“O barroco é também um pouco de drama, melancolia e tem tudo a ver com o som da gaita”

Sylvio Dias Ribas Neto Cheguei por volta das 19h para bater um papo com Evaldo Isidoro de Oliveira, o Dim Neguinho, 28, um guia turístico excepcional em Ouro Preto. Conhecido por sua paixão pela cidade e com sua aguçada compreensão da história de Ouro Preto, ele compartilha detalhes fascinantes sobre os monumentos, igrejas, museus e ruas da cidade. Ele é capaz de transmitir não apenas … Continuar lendo “O barroco é também um pouco de drama, melancolia e tem tudo a ver com o som da gaita”

Dedicação e comprometimento que inspiram. Representatividade, espiritualidade e ancestralidade

Kedison Ferreira mantém viva a tradição da família congadeira com sua jornada, honrando a si mesmo e aos que vieram antes. “A ancestralidade veio me chamando, por dentro, pulsando, cada vez mais, e eu fui” Maria Eduarda de Lima Carneiro  Kedison, de 32 anos, é ouro-pretano, nascido e criado. Aos 13 anos, entrou para o congado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia, um … Continuar lendo Dedicação e comprometimento que inspiram. Representatividade, espiritualidade e ancestralidade

“A gente luta pela autoestima do preto e baixar cabeça não combina conosco”

Entrevista com Ed Pires, jovem mc e compositor de Mariana Luan Aparecido do Carmo Edivandro Pires, mais conhecido como BOMBLACK é um artista do bairro Cabanas que, através da música e projetos sociais juntamente com o grupo TT1, vem lutando pelos direitos do jovem periférico. As periferias urbanas frequentemente enfrentam desafios de acesso a recursos educacionais e culturais, mostrando as barreiras que os jovens das … Continuar lendo “A gente luta pela autoestima do preto e baixar cabeça não combina conosco”

“Aos 24 anos, me vejo na situação de uma produtora, que produz eventos, mas que vai pessoalmente produzir cultura também”

Artista natural da Região dos Inconfidentes, Danielle Guimarães Lima e Silva, mais conhecida como Maju, 24 anos, nasceu em Mariana, mas viveu grande parte da infância no distrito de Cachoeira do Campo. É cantora, compositora e produtora cultural. Atualmente cursa Filosofia na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). A multiartista fundou a “Majuma”, que se tornou uma festa com um coletivo de representatividades na cena … Continuar lendo “Aos 24 anos, me vejo na situação de uma produtora, que produz eventos, mas que vai pessoalmente produzir cultura também”

“Tenho o choro como minha principal escola musical, é nela que opero minha resistência como músico preto, ouro-pretano, que mantém uma manifestação, um patrimônio que é secular”

Nascido e criado no Bairro Santa Cruz, na periferia de Ouro Preto, Diovane Inácio é músico e historiador formado pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Ele integra diversos grupos musicais, como o Trio Choro Negro, o Samba na Madeira e o Sambaião. Diovane nos conta um pouco sobre como aconteceu seu envolvimento com a música e como a paixão pelo choro, gênero musical que … Continuar lendo “Tenho o choro como minha principal escola musical, é nela que opero minha resistência como músico preto, ouro-pretano, que mantém uma manifestação, um patrimônio que é secular”

Do começo ao recomeço

“Eu tive alguns breves empregos, mas não duravam muito, minha alma não dava conta. Eu vivo da minha arte.” Por: Madu Todesco Uma voz do samba mineiro, uma mulher do interior de Minas Gerais, uma alma que aprecia os movimentos do universo e a forma com que eles a atingem, um sorriso que transborda paixão ao falar de arte, ou, simplesmente, Silvia Cristina Gomes – … Continuar lendo Do começo ao recomeço

Quilombos universitários

Ana Luiza Rodrigues da Silva Em um ambiente que não parece ter sido feito para você, é preciso resistência, mas abrigo também é necessário. Essa é a intenção da Semana de Intervenção e Calourada Preta realizada pelo Núcleo de Estudantes Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Ouro Preto e pelo Coletivo Negro Braima Mané. Continuar lendo Quilombos universitários

“Eu busco representar referências para outras pessoas pretas”

Rafaella Aparecida As ilustrações digitais dominam o espaço virtual nos dias atuais. Por meio dessa prática, a manipulação da arte é maior: não se gasta papel, lápis ou borracha, permitindo ampliar a criatividade para fazer criações únicas. Em meio a uma época de inteligências artificiais, em que ilustrações são feitas por robôs em segundos, a arte digital feita por pessoas acaba sendo desvalorizada e banalizada. … Continuar lendo “Eu busco representar referências para outras pessoas pretas”